quarta-feira, novembro 23, 2005

Guilhotina

Meus olhos promíscuos de condenado

Correm pelo seu colo de cortesã

Pela última vez.

Absurdos . . . delírios pornográficos

Sua vulva doce

Meu erectus lactus est

Minha sentença . . .

Sua liberdade.

Ruptura.

Na suavidade de uma lâmina

Minha cabeça é decapitada

Pela guilhotina da razão.

Antes do fim ainda pensei

Na minha insignificância.

Ocorreram lembranças

Das aulas de Latim. . . que nunca tive:

“Vanitas Vanitatum Memento Mori” *


*Vaidade das Vaidades Lembra-te que vais Morrer"

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